terça-feira, 21 de julho de 2015

Holandês Voador



O Holandês Voador é um lendário navio fantasma que está condenado a navegar sempre pelos oceanos sem poder atracar em portos e o seu avistamento é um presságio de desgraça.

A seu mito aparentemente originou-se a partir do século 17, sua origem e alguns detalhes muitas vezes muda ao longo dos anos.

As suas aparições também são variáveis, seja em forma de uma luz ou o próprio navio entre outras. Como característica marcante ele sempre surgia em direção contrária ao vento.



Em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã, em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança. Como o capitão insistiu em dobrar o cabo, foi condenado a vagar para sempre pelos mares, atraindo outros navios e, por fim, causando sua destruição. Vários relatos sobre o tal navio foram considerados miragens, embora haja uma grande variedade de detalhes descritos pelas testemunhas. No entanto não é o primeiro mito destas águas, além do Adamastor descrito por Camões nos Lusíadas.


Existem histórias que citam o capitão de um navio que, ao atravessar uma tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, que atendia às preces dos marinheiros desesperados. Culpando-a pelo infortúnio, atacou a imagem (ou amaldiçoou-a), atraindo para si a maldição de continuar vagando pelos sete mares até o fim dos tempos.


Como um fato real, durante a Segunda Guerra Mundial, o contra almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de submarinistas, tinha comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu "Lobo do Mar", que não iria participar de uma batalha de corso em Suez, local alvo nazista, pois havia visto o tal Galeão, o Holandês Voador, e isso era um sinal sinistro de fracasso naval. O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo Grande Almirante Donitz. No ano de 1939, 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador a todo o pano navegando contra o vento.


O futuro rei da Inglaterra Jorge V e sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio fantasma veleiro que navega contra o vento, segundo o diário de bordo, no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. A lenda diz que o capitão Cornelius Vanderdecken foi amaldiçoado e condenado a vagar pelos mares para sempre, isso devido a uma noite de muitos ventos ele ter amaldiçoado os ventos com xingamentos e contrariando a tripulação disse "Posso ser condenado eternamente, mas nessa noite vou enfrentar os ventos aportar na baia", perdeu a noção de rota e a sua bússola rodopiou e não apontou para lado nenhum desde aquela data.


A lenda da embarcação fantasma Holandês Voador é muito antiga e temida como sinal de falta de sorte e possui diversas versões. A mais corrente é do século XVII e narra que o capitão do navio se chamava Bernard Fokke, o qual, em certa ocasião, teria insistido, a despeito dos protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães, na região de Cabo Horn, que vem a ser o ponto extremo sul do continente americano. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pelo navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, Fokke conduziu seu navio pelo estreito, com suas funestas consequências, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo de dados que o capitão venceu, utilizando dados viciados. Desde então, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar perpetuamente e causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas, segundo a lenda.


O navio foi visto pela última vez em 1632 no Triângulo das Bermudas comandado pelo seu capitão fantasma Amos Dutchman. O marujo disse que o capitão tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de homem, assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o navegador morreu. Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje navega com Dutchman no Holandês.


Nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram no século XVIII sobre Davy Jones ser o capitão do Holandês voador, nessa lenda Davy Jones seria o capitão amaldiçoado do navio e estaria condenado a vagar para sempre no mar pela ninfa (rainha das sereias) do Mar Calypso, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos, essa é também a lenda utilizada na série de filmes Piratas do Caribe.


Essa lenda também serviu de inspiração para o compositor alemão Richard Wagner, ao criar a ópera de mesmo nome.


A primeira referência impressa sobre o navio aparece no capítulo VI de "A Voyage to Botany Bay" (1795) (também conhecido como "A Voyage to New South Wales"), atribuído a George Barrington (1755/1804).


A próxima referência literária, que introduz o motivo de punição para um crime, estava em "Cenas da Infância" (Edimburgo, 1803) de John Leyden(1775/1811).


Thomas Moore (1779/1852) em seu poema escrito em "A Ilha do Deadman" no Golfo de St. Lawrence, de setembro de 1804 coloca o navio no Atlântico Norte: "...As linhas acima foram sugeridos por uma superstição muito comum entre os marinheiros, que chamam a esse navio fantasma, eu penso, 'o holandês voador'."


Sir Walter Scott (1771/1832), um amigo de John Leyden, foi o primeiro a se referir à embarcação como um navio pirata, escrevendo nas notas de "Rokeby" um poema (publicado pela primeira vez em 1812).


A Lenda De Davy Jones



Agora como extra a lenda de Davy Jones que por muitos foi considerado o capitão ou um dos capitães do Holandês voador.

Davy Jones, é um personagem de lendas oceânicas que inspirou personagens de várias outras histórias fictícias. Conhecido principalmente por seu bau. Dizem que sua figura foi inspirada no molusco Sépia.


Os marinheiros dizem que um encontro com o Holandês Voador é um prenúncio de desastre porém, nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram no século XVIII sobre Davy Jones ser o capitão do Holandês Voador.

Segundo lenda popular de marinheiros, especialmente na região do Caribe, Davy Jones era um demônio do mar ou, para algumas pessoas, um deus que atormentava marinheiros até a morte.

Ele atraia tempestades para navios despreparados, confundia capitães e pilotos para os fazer errar a rota de seus navios e bater em rochedos, ou entrar em correntes marítimas perigosas, tomando a alma dos náufragos que passariam a integrar a tripulação de seu navio.

A figura imaginada de Davy Jones foi vista no filme Piratas do Caribe, onde se fala no Baú de Davy Jones.


Também é usada comumente a expressão Armário de Davy Jones ou Priol de Davy Jones, que significa o fundo do mar, esse é o local de descanso dos marinheiros afogados ou de quem morre no mar.

É o eufemismo para a morte no oceano. O armário de Davy Jones é o purgatório, céu e inferno de quem morre no mar. Nele, as pessoas enfrentam seus medos mais profundos. A lenda diz que é o próprio Jones que arrasta as almas até o fundo do mar, mas é possível ressuscitar se souber o caminho.


A reputação de Jones e seu armário desenvolveram muito medo entre os marinheiros, fazendo com que hesitassem ao entrar em maiores detalhes.

Algumas lendas também dizem que Davy Jones era o capitão de um navio fantasma chamado Holandês Voador, ou poderia ter sido um marinheiro sinistro e sobrenatural, mas possivelmente Davy Jones era a personificação dos medos dos próprios marinheiros.

Há dúvidas se ele realmente existiu.

Acredita-se também que Davy Jones poderia também prolongar a vida de um morto ou semi morto através de um pacto. Talvez por esse motivo em terras equatoriais, Davy Jones, equivale ao Diabo.

O Holandês Voador foi visto também em 1632 no Triângulo das Bermudas, essa é a região onde impera a lenda de Davy Jones (local famoso por ser palco de diversos desaparecimentos de barcos, navios e até aviões) comandado pelo seu misterioso capitão.

Este, segundo o marujo que o avistou, tinha um rosto de peixe num corpo de homem, assim como seus tripulantes.

Logo após contar esse relato, o marujo morreu. Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje trabalha para o capitão do Holandês Voador.

domingo, 5 de julho de 2015

MV Joyita





O MV Joyita foi construído em 1931 como um luxoso iate pela Wilmington Boat Works em Los Angeles para o diretor de cinema Roland West, que nomeou o navio em homenagem a sua esposa, a atriz Jewel Carmenille, joyita em espanhol que significa "pequena jóia (jewel)", media 21 metros e era feito de madeira.

Em 1936, o navio foi vendido e registrado para Milton E. Beacon. Durante este período, ele fez várias viagens para o sul do México entre 1939 a 1940. Durante parte deste tempo, Chester Mills foi o capitão do navio.

O casco do navio foi construído de cedro com 2 polegadas de espessura em quadros de carvalho e pesava 47 toneladas e sua tonelagem bruta era de aproximadamente 70 toneladas. Ele tinha tanques para 2 500 galões (9 500 Litros) de água e 3 000 galões (11 400 Litros) de combustível diesel.

Pouco antes do ataque a Pearl Harbor, o Joyita foi adquirido pela Marinha dos Estados Unidos em outubro de 1941 e levado para Pearl Harbor, no Havaí, onde ele foi nomeado como Patrol Boat YP108. A Marinha o usou para patrulhar a grande ilha do Havaí até o final da II Guerra Mundial. Em 1943 ele encalhou e foi fortemente danificado, mas a Marinha precisava de navios, e ele foi consertado. Neste ponto, uma nova tubagem foi feita a partir de ferro galvanizado, em vez de cobre ou de latão. Em 1946, o navio foi excedido da Marinha e a maior parte de seu equipamento foi removido.

Em 1948, o Joyita foi vendido para a empresa Louis Brothers. Neste período, forro de cortiça foi adicionado ao casco do navio, juntamente com equipamentos de refrigeração. O navio tinha dois motores diesel que forneciam 225 HP, e dois motores diesel extras para geradores. Em 1950, William Tavares tornou-se o proprietário ,no entanto, ele pouco utilizava o navio, e vendeu em 1952 para a Dra. Katharine Luomala, professora da Universidade do Havaí . Ela havia fretado o barco para seu amigo, o Capitão Thomas H. "Dusty" Miller, um britânico marinheiro nascido em Samoa . Miller usou o navio como um navio de comércio e pesca.



Em torno de 05:00 de 3 de Outubro de 1955, o Joyita deixou o porto de Apia em Samoa com destino às ilhas Tokelaus, cerca de 430 quilômetros de distância. O barco estava programado para sair na maré do meio dia do dia anterior, mas sua partida foi adiada porque o seu motor de bombordo falhou. O Joyita deixou Samoa com um motor só. Ela estava transportando 16 tripulantes e nove passageiros, incluindo um funcionário do governo, um médico (Alfred "Andy" Denis Parsons, um cirurgião da II Guerra Mundial estava a caminho para realizar uma amputação). Sua carga consistia de suprimentos médicos, madeira, 45 galões (200 litros) de óleo e vários produtos alimentares.

A viagem era esperada para levar entre 41 e 48 horas. Ele estava programado para retornar com uma carga de copra . O Joyita estava programado para chegar nas Ilhas Tokelau em 5 de outubro.

Em 6 de outubro uma mensagem do porto de Fakaofo informou que o navio estava em atraso. Nenhum operador de navio ou de base na terra relatou ter recebido um sinal de socorro da tripulação. uma missão de busca e salvamento foi lançada entre 6 a 12 de outubro de Sunderlands pela Royal Air Force da Nova Zelândia cobrindo uma área de probabilidade de cerca de 260.000 km² do oceano. Mas nenhum sinal do Joyita nem dos seus passageiros ou da tripulação foi encontrado.

Cinco semanas depois, em 10 de novembro, Gerald Douglas, capitão do navio mercante Tuvalu, em rota de Suva para Funafuti , avistou o Joyit a mais de 1.000 km a oeste de sua rota programada, à deriva ao norte de Vanua Levu. O navio estava parcialmente submerso e não havia nenhum vestígio de qualquer um dos passageiros ou da tripulação e quatro toneladas de carga também estavam faltando. Foi observado que o rádio foi ajustado para 2182 kHz, frequência da marinha internacional.


Depois foi verificado que devido a fiação péssima o radio só tinha um alcance de aproximadamente 3,2 km. Os relógios elétricos a bordo estavam parados às 10:25, a iluminação da cabine e luzes de navegação estavam acesas, o que indica que tudo que aconteceu  tenha ocorrido durante a noite. O diário de bordo, o cronômetro e outros equipamentos de navegação, bem como as armas de fogo Miller estavam faltando. Todos os três botes salva vidas do barco também estavam faltando.


Uma bolsa do médico foi encontrada na plataforma, contendo um estetoscópio , um bisturi , e quatro ataduras manchadas de sangue.


Do lado de fora, era evidente que algo tinha ido muito mal. Para começar, muitas das janelas foram quebradas e um toldo improvisado estava colocado por cima da casota. Houve também um grande buraco na superestrutura do navio, que (além de estar à deriva no mar por tanto tempo) tinha causado uma inundação no convés inferior. Mas, embora o navio foi encontrado danificado e inclinado para um lado, o casco estava completamente bem.


Ainda havia combustível no navio o suficiente para percorrer 391 quilômetros.

Embora o Joyita foi encontrado com seus porões e conveses inferiores inundados, seu casco estava bom. Os investigadores verificaram que um tubo no circuito do motor do sistema de arrefecimento tinha falhado devido a corrosão galvânica , permitindo que entrasse água nos porões. A tripulação teria conhecimento sobre o vazamento somente quando a água subiu acima das tábuas da casa das máquinas, por esse tempo teria sido quase impossível localizar o vazamento. Além disso, as bombas de escoamento não foram equipados com filtros , e ficaram obstruídas com detritos, o que significa que teria sido muito difícil para bombear a água para fora.


Um inquérito posterior descobriu que o navio estava em mau estado de conservação, mas determinou que o destino dos passageiros e tripulantes era "inexplicável sobre as provas apresentadas no inquérito." Um ponto especialmente inexplicável era que as três balsas salva vidas do Joyita estavam desaparecida, mas não faria sentido para a tripulação e os passageiros  abandonar voluntariamente o navio que não tinha perigo de afundar. Equipado para o transporte de carga refrigerada, o Joyita tinha 18 metros cúbicos de cortiça tornando praticamente inafundável. Além disso, a flutuabilidade foi fornecida por uma bateria de galões de combustível vazios.


O inquérito só foi capaz de estabelecer as razões para o navio ficar inundado. Além do problema com as bombas de escoamento o Joyita não tinha anteparos como tanques ou subdivisões nos porões. A água teria gradualmente inundada as plataformas mais baixas. À medida que o navio começou a afundar o motor restante não teria sido capaz de manter uma velocidade suficiente para navegar. Enquanto foi inundado de uma forma que iria afundar uma embarcação convencional, o Joyita ficou à tona devido ao seu casco forrado de cortiça e a carga de tambores de combustível.


O inquérito também colocou grande parte da responsabilidade dos eventos em Miller. Foi imprudente para uma viagem de longo curso com apenas um motor funcionando e numerosas falhas menores, e negligente por não ter um rádio funcionando direito ou devidamente equipado com botes salva vidas. Ele também fez a violação do direito marítimo, uma vez que ele havia permitido a a presença de passageiros com a licença do Joyita vencida.

O inquérito não fez nenhuma menção do equipamento médico usado encontrado a bordo.

Páginas da revista Life com a noticia na época.






Existem algumas teorias, entre elas tem a do sobrenatural que é alimentada pelo fato dos relógios terem sido encontrados parados no horário de 10:25, mas esse fato é explicado devido a eles serem alimentados pela carga elétrica dos motores do navio.

Teoria do Capitão ferido


O Capitão Miller estava bem ciente da capacidade do navio de se manter à tona, levando alguns a especular que Miller tinha morrido ou tornado incapacitado por algum motivo (alguém a bordo foi ferido, portanto, as bandagens ensanguentadas). Sem ele para tranquilizar as outras pessoas a bordo, eles talvez tenham entrado em pânico quando o Joyita começou a inundar e tenham tomado às balsas salva vidas. No entanto, isso por si só não explica a carga e o equipamento ausente, a menos que o navio tenha sido encontrado abandonado e teve sua carga removida.

Um amigo de Miller, o capitão SB Brown, estava convencido de que Miller nunca teria deixado o Joyita vivo, dado o seu conhecimento da sua construção. Ele estava ciente de uma tensão entre Miller e seu imediato americano, Chuck Simpson. Brown sentiu que de Miller e Simpson teriam uma antipatia um do outro e que poderiam ter brigado e os dois homens caíram ao mar ou foram gravemente ferido em uma luta. Isso deixou o navio sem um marinheiro experiente e poderia explicar por que aqueles que permaneceram a bordo entraram em pânico quando o navio começou a inundar.


O ataque japonês e outras teorias


O Fiji Times and Herald, citou no momento que uma " fonte impecável" de que o Joyita havia passado por uma frota de barcos de pesca japoneses durante a sua viagem e "teriam observado algo que o japonês não queriam que eles vissem." O Daily Telegraph teorizou que algumas forças japonesas ativas da Segunda Guerra Mundial eram os culpados pelos desaparecimentos, operando a partir de uma base em uma ilha isolada. Ainda havia sentimento anti japonês muito forte em partes do Pacífico, e em Fiji, houve ressentimento específico do Japão por serem autorizados a operar frotas de pesca em águas locais. Tais teorias ganharam credibilidade quando os homens que encontraram o Joyita haviam encontrado facas escritas "Made in Japan". No entanto, as investigações sobre as facas foram negativas e que acabou se concluindo que eram facas velhas e quebradas muito possivelmente deixados a bordo a partir de quando o Joyita foi utilizado para a pesca no final de 1940.Também houve uma suposição de que "os ocupantes da embarcação foram sequestrados por um submarino soviético, com o mundo no momento, no meio da crescente guerra fria."



Outros teorizam que piratas do mar modernos atacaram o navio, mataram os 25 passageiros e a tripulação e lançaram seus corpos no oceano, e roubaram as quatro toneladas de carga.

Teoria da fraude de seguros


Também foi revelado que Miller tinha acumulado grandes dívidas depois de uma série de viagens de pesca mal sucedidas com o Joyita. No entanto, teria sido difícil para ver os ventos em torno do Joyita como uma forma de obter o seguro através de fraude , uma vez que não as válvulas de fundo foram encontradas abertas e o navio seria quase impossível de afundar . Além disso, Miller estava confiando que o Joyita seria fretado para corridas regulares entre Samoa e Tokelau e teria rapidamente limpado suas dívidas.


Teoria Motim


Um dos proprietários do Joyita após os acontecimentos de 1955, o escritor Robin Maugham, passou muitos anos investigando o passado de seu navio, e publicou suas descobertas como "O Mistério Joyita em 1962". Maugham concordou que os eventos foram iniciados pela inundação do tubo de resfriamento quebrado e a falha das bombas. Os colchões encontrados cobrindo o motor de estibordo foram utilizados quer em uma tentativa de conter o vazamento ou para proteger a central elétrica. Miller, sabendo que o Joyita era inafundável e desesperado para chegar ao seu destino para limpar a sua dívida, o pressionou. No entanto, Simpson, e possivelmente outros membros da tripulação, exigiram que ele voltasse. Isso efetivamente levou a motins e Miller e a tripulação lutaram, durante o qual Miller sofreu uma lesão grave. Até o momento o navio estava entrando em um clima mais pesado, com ventos em torno de 64 km / h, e com um motor e um porão inundado, estava começando a inundação na casa das máquinas o que teria eventualmente causado uma falha no motor de estibordo, também o que também cortou toda a energia elétrica do navio. Simpson estava agora no controle e tomou a decisão de abandonar o navio, levando o equipamento de navegação, diário de bordo e suprimentos, bem como Miller ferido, com eles. Maugham propôs que eles teriam avistado uma ilha próxima ou um recife e tentaram alcançá-lo, nos botes, mas os fortes ventos e mares fizeram as balsas serem levadas para o mar, deixando o Joyita à deriva e vazio. Os dano na estrutura do Joyita deve ter sido causado elas ondas, enquanto o navio estava à deriva em mares agitados.


O Joyita depois de 1955


Em julho de 1956, o Joyita foi leiloado por seu dono, David Simpson. Ele havia reformado e reformulado o Joyita e ele voltou para o mar novamente nesse ano. No entanto, ele foi cercado por disputas legais sobre a transferência de seu registro dos EUA à Grã Bretanha sem permissão.

Em janeiro de 1957, encalhou ao levar 13 passageiros no mar Koro . Ele foi reparado e em outubro 1958 começou um comércio regular entre Levuka e Suva. Ele encalhou em um recife novamente em novembro de 1959 em Vatuvalu perto Levuka. Ele flutuou fora do recife assistido pela maré alta, mas enquanto se dirigiam para o porto, começou a entrar água através de uma costura de divisão. As bombas foram iniciadas, mas tornou-se claro que as válvulas da bomba tinham sido instaladas de maneira incorreta, o que significa que a água foi bombeada para dentro do casco e não para fora. Agora, com uma reputação de um "navio azarado 'e com um casco danificado, ele foi abandonado por seus proprietários e encalhado. Ele foi despojado de equipamentos úteis e era praticamente um hulk (embarcação sem equipamentos e economicamente inviável) quando ela foi comprada por Robin Maugham no início de 1960; ele também escreveu o livro O Mistério Joyita (1962). Ele vendeu o casco em 1966 ao Major J. CaslingCottle que dirigia uma agência de turismo e publicidade em Levuka. Ele planejava transformá-lo em um museu e salão de chá, mas o plano nunca viu a luz do dia. O "hulk" desapareceu peça por peça e o processo de desintegração parece ter sido concluída no final de 1970.

Em 14 de março de 1975 Os correios de Samoa Ocidental lançaram um conjunto de cinco selos para lembrar o mistério de Joyita.







Em 2009, uma passarela foi nomeada em homenagem ao Dr. Alfred Denis Parsons perto de sua antiga casa em Auckland, Nova Zelândia.

Em 2012, duas pedras de memória em honra do evento foram erigidos em Apia , Samoa e em Fakaofo Village, Tokelau.






Em 2012 todos foram declarados como oficialmente desaparecidos.