O L2 do sistema formado por Terra e Sol está a 1,5 milhões de quilômetros da Terra. Isso é muito, muito mais que os meros 600 quilômetros que separam o Hubble de nós. Por isso, ao contrário de seu antecessor, o James Webb não poderá passar por manutenção. Hoje, não há nenhum veículo tripulado capaz de percorrer essa distância e voltar em segurança.
Na imagem uma comparação quanto ao alcance dos telescópios.
Ele operar a -233°C para não interferir nas próprias observações.
-233ºC são apenas 50 graus na escala Kelvin, cujo zero corresponde ao conceito de “zero absoluto”. O zero absoluto, na física, é a temperatura em que um sistema atinge a menor quantidade possível de energia cinética e térmica. Em outras palavras, submeta um gás a essa temperatura e as próprias moléculas vão parar de se mexer. Para “ficar frio” e evitar que seu próprio calor interfira nas observações, o telescópio usa um painel de cinco camadas alternadas com o próprio vácuo que bloqueiam o calor do Sol. Na imagem uma comparação entre os tamanhos dos telescópios espaciais.
Criando uma estrela artificial. Nesta imagem, o processo de criação de uma estrela artificial com laser é melhor visto. O raio, lançado com um comprimento de onda bem específico, faz os átomos de sódio presentes em uma altitude de 90 km brilharem. Apesar de ser muito mais fraca que as estrelas verdadeiras, o brilho é suficiente para ajustar os instrumentos.
Os três principais módulos de instrumentos do telescópio são: * Integrated Science Instrument Module - (ISIM) * Optical Telescope Element - (OTE) * Space Support Module - (SSM) O ISIM é um sistema todo distribuído que consiste em um módulo criogênico que é integrado com o OTE e com os software, circuitos de processadores e demais instrumentos eletrônicos, localizados na parte quente do SSM. O ISIM fornece estrutura, ambiente e meio de transporte para os dados que forem coletados pelos três módulos científicos: NIRCam , NIRSpec e o MIRI. Além sensor de ajuste fino (Fine Guidance Sensor - FGS). * Near Infrared Camera (NIRCam) = Câmera de infravermelho * Mid Infrared Instrument (MIRI) = Instrumentos para o infravermelho * Near Infrared Spectrograph (NIRSpec) = Espectrógrafo de infravermelho A Northrop Grumman Space Technology é a principal empreiteira responsável pelo desenvolvimento e pela integração do Observatório. Eles são os responsáveis pelo desenvolvimento e construção da nave espacial, que incluem ambos; o corpo principal e o escudo solar. A Ball Aerospace foi subcontratada para desenvolver e construir o Optical Telescope Element (OTE). A Goddard Space Flight Center é a responsável por fornecer o Integrated Science Instrument Module (ISIM).
Este é o estranho caso de Bob Taylor que viu criaturas que pareciam ser de madeira e uma delas tentou pegar ele de tal maneira que rasgou seu jeans, este caso também foi investigado.
A nebulosa Haltere - Messier 27 ou NGC 6853. Esta é uma típica nebulosa planetária, mas não tem nada a ver com planetas. Ela é formada pelo gás ejetado pela estrela em seu centro e está em um dos seus últimos estágios, quando o gás é aquecido pela intensa radiação ultravioleta da estrela e emite comprimentos de onda específicos.
A missão primária do JWST será a de examinar a radiação infravermelha resultante da grande explosão (Big Bang) e realizar observações sobre a infância do Universo. Para realizar tais estudos com uma sensibilidade sem precedentes, todo o Observatório deverá ser mantido frio, e as grandes fontes de interferência de infravermelho como o Sol, a Terra e a Lua deverão ser bloqueados. Para conseguir tal feito o JWST deverá levar consigo um grande escudo solar dobrável metalizado, que deverá se abrir no espaço e bloquear todas essas fontes de irradiação de infravermelho. O telescópio vai realizar uma órbita seguindo um dos pontos de Lagrange, o Sol e a Terra vão ocupar a mesma posição relativa e isso vai facilitar as observações do telescópio. Após o seu lançamento que é estimado para acontecer em início de 2013, haverá um período de ajustes de seis meses e após isso, se iniciará o período de observações que deverá durar no mínimo 5 anos, com a possibilidade de a missão vir a ser estendida. Na foto testes com os espelhos do James Webb.
O objeto anão marrom 2M1207 e GPCC. Essa não é uma bela imagem, nem é muito fácil entender esses números e letras. No centro, pode ser visto o 2M1207 e o objeto próximo chegou a ser descrito como "Candidato a Planeta Gigante" e representaria a primeira imagem de um exoplaneta. Contudo, os astrônomos ainda tentam descobrir o que realmente é esse astro. Esta imagem é composta de três registros próximos do infravermelho pelo telescópio Yepun, que faz parte do VLT.
O James Webb Space Telescope ou JWST é um projeto de uma missão não tripulada da agência espacial norte-americana - NASA, com a finalidade de colocar no espaço um observatório para captar a radiação infravermelha. O telescópio deverá observar a formação das primeiras galaxias e estrelas, estudar a evolução das galáxias, ver a produção dos elementos pelas estrelas e ver os processos de formação das estrelas e dos planetas. O telescópio foi inicialmente denominado de Next Generation Space Telescope ou NGST. O termo "Next Generation" refere-se ao fato que se pretende que ele venha a substituir o telescópio espacial Hubble, pois após o seu lançamento, novas tecnologias foram desenvolvidas, permitindo construir o novo telescópio sob uma nova concepção. Posteriormente o telescópio foi renomeado em 2002, em honra a um antigo administrador da agência espacial estadunidense, James E. Webb, que liderou o programa Apollo, além de uma série de outras importantes missões espaciais. Este telescópio tem a intenção de substituir parcialmente as funções do telescópio espacial Hubble. Ele deverá ter um espelho primário muito maior, com um diâmetro de 2,5 vezes maior ou uma área de espelho seis vezes maior, permitindo captar muito mais luz. O telescópio também deverá ter um melhor equipamento para captar a radiação infravermelha. Ele também deverá operar bem mais distante da Terra, orbitando no halo que constituem o segundo ponto de Lagrange L2. O telescópio levará cerca de três meses para atingir a sua órbita final. O Ponto de Lagrange L2 está além da órbita da Lua e como não poderá ser atingido pelo ônibus espacial, o telescópio não poderá sofrer manutenção, devendo ter uma pequena vida útil, quando comparado com o telescópio Hubble. A construção do telescópio deverá contar com a participação da Agência Espacial Canadense, da Agência Espacial Européia e da NASA. A previsão de lançamento do telescópio é para 2018.
Aqui duas fotos coloridas que mostram uma "ocorrência incomum atmosférica" feitas por um aposentado, enquanto era militar da RAF em férias perto de Habarana, Sri Lanka, em 27 de março de 2004. As fotos foram enviadas para RAF.
O sucessor do Hubble já foi apresentado: será o telescópio espacial James Webb, que tem lançamento previsto para 2018. Seu principal objetivo será buscar as primeiras galáxias e objetos luminosos formados depois do Big Bang e determinar como as galáxias evoluíram de sua formação até agora. A Agência Espacial Europeia (ESA) terá uma participação de 15% no projeto, a mesma que tinha no Hubble. O custo do equipamento foi estimado em US$ 3,5 bilhões em 2011 e hoje ele já está em 8,8 bilhões. O telescópio será colocado em órbita pelo foguete europeu Arianne-5 ECA, com capacidade para mais de dez toneladas de carga. O James Webb terá uma lente primária de 6,5 m de diâmetro, contra os 2,4 m do Hubble. Ele será colocado a 1,5 milhão de km da Terra, em uma direção oposta ao Sol. O nome do novo telescópio foi escolhido em homenagem a James Edwin Webb, que foi administrador da Nasa entre 1961 e 1968. Ele foi o responsável pela implementação do programa Apollo que levaria o homem à Lua em 1969.
O VLT e o Vista pela manhã. O Telescópio de Inspeção em Infravermelho para a Astronomia (Vista, na sigla em inglês), visto aqui na frente do complexo do VLT, faz buscas em infravermelho no céu. Ele é capaz de registrar objetos com pouca luminosidade e sua pesquisa serve para catalogar corpos celestes para estudos estatísticos e para identificar novos alvos para o VLT.
Apesar de não terem nenhum problema sério de doença, os filhotes parecem sofrer de leucismo - condição rara na qual a pele do animal não produz o pigmento característico.
Onde posso conseguir imagens e vídeos sobre o TEH?
São 5 os sites oficiais a respeito do Telescópio Espacial Hubble. Neles você pode encontrar simplesmente tudo o que quiser a respeito do Telescópio Espacial Hubble! Acesse abaixo! http://www.spacetelescope.org/ http://heritage.stsci.edu/ http://hubblesite.org/ http://hubble.nasa.gov/ http://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/main/index.html Este vídeo foi feito por um grupo de alunos da escola E. B. Mário de Sá Carneir, de Portugal
Laser lançado pelo VLT. O Yepun, um dos telescópios que compõem o VLT, lançou este laser e criou uma estrela artificial a 90 m de altitude, na mesosfera. A Estrela Guia Laser (LGS, na sigla em inglês) é utilizada para corrigir imagens que foram distorcidas pela atmosfera.
Sim. Apesar de se falar muito no já famoso Telescópio Espacial James-Webb, ele não fará observações de luz visível aos olhos humanos, será especializado em observar radiação infravermelha. Assim, um sucessor de fato para o TEH será o ainda em proposta de construção Telescópio Espacial de Larga Abertura com Tecnologia Avançada (AT-LAST - Advanced Technology Large-Aperture Space Telescope), que viria a ter de 8 a 16 metros de diâmetro, e que teria condições de fazer exatamente o mesmo que o TEH, ou seja, obter imagens tanto em luz visível, quanto em ultravioleta e infravermelha, mas com resoluções certamente muitíssimo superiores ao do TEH.
Beta Pictoris em infravermelho. Esta imagem é composta de registros próximos à luz em infravermelho. Chama a atenção um pequeno ponto claro próximo ao centro da imagem. Segundo os astrônomos, esse é um planeta que orbita a estrela e esta foi a primeira imagem dele, em 2008.
Qualquer astrônomo no mundo pode submeter uma proposta e requerer assim tempo de observação do TEH para sua pesquisa, não há restrições quanto à nacionalidade ou a afiliação acadêmica, mas a competição por tempo no TEH é intensa. Equipes de especialistas ficam encarregadas de selecionar quais as observações deverão ser feitas. Uma vez que as observações requeridas são concluídas, os astrônomos que as solicitaram têm um ano de posse exclusiva, antes então deles serem disponibilizados para toda a comunidade científica. Todos os dados do TEH estão disponíveis nos arquivos do STScI. Se você quiser acessá-los, pode fazê-lo visitando os seguintes sites: http://archive.eso.org/archive/hst/ e http://www.stsci.edu/institute/.
Entre os documentos estão três páginas de uma revista que apresenta o caso de um piloto que morreu ao perseguir um OVNI, este é um dos casos que futuramente vai estar na Desvendando Mistérios mais detalhadamente.
Neve em Paranal. Cerro Paranal fica no deserto chileno do Atacama, considerado uns dos melhores locais do mundo para a construção de telescópios, principalmente devido à baixa umidade - chove apenas 4 mm em média por ano. Contudo, as vezes o local também vê neve, afinal, está a uma altitude de 2,6 mil m. Esta imagem foi registrada em 2002 e, no fundo, pode ser visto o complexo de telescópios.
Quantos artigos científicos foram publicados baseados em dados do TEH?
A produção de conhecimento em Astronomia, baseada em observações do TEH, tem também ajudado a fazê-lo como um dos mais importantes observatórios da história. Mais de 8.000 artigos científicos, baseados em dados do Hubble, já foram publicados em jornais do tipo Revisão por Pares, e incontáveis outros já apareceram em atos de conferências. Analisando as citações de artigos de Astronomia, em outros artigos produzidos muitos anos mais tarde, verifica-se que em torno de um terço de todos os artigos sobre Astronomia não são nunca citados por outros, enquanto que apenas 2% de todos os baseados em dados do Hubble não são nunca citados posteriormente. Em média, um artigo, baseado em dados do TEH, recebe em torno de duas vezes mais citações do que em outro que não se utiliza desses dados. Dos 200 artigos publicados em cada ano, que mais receberam citações posteriores, em torno de 10% são baseados em dados do TEH.
Na foto uma coleção de imagens de um artigo feito sobre colisões de galaxias
Quais as principais descobertas científicas realizadas graças às observações do TEH?
O TEH também encontrou discos proto-planetários, aglomerações de gás e poeira em torno de estrelas jovens que funcionam como berçários de novos planetas. Particularmente obteve imagens de discos proto-planetários na Nebulosa de Orion. Também foram encontradas evidências da presença de planetas extra solares em torno de estrelas parecidas com o Sol, graças a dados do TEH. O Hubble ainda tem sido usado em estudos de objetos existentes nas regiões mais externas do nosso próprio Sistema Solar, incluindo os planetas anões Plutão e Eris.
Quais as principais descobertas científicas realizadas graças às observações do TEH?
O legado do TEH, no que se refere à busca pela confirmação da existência de buracos negros, é ter demonstrado uma profunda conexão entre as galáxias e os seus muito prováveis buracos negros gigantes, que devem residir bem no centro delas. As imagens de Júpiter, obtidas pelo Hubble, foram mais nítidas do que qualquer uma das obtidas pela sonda Voyager 2, que passou próximo ao gigante gasoso no ano de 1979. Isso contribuiu de forma crucial no estudo posteriormente feito sobre a dinâmica da colisão de um cometa – o chamado Shoemaker-Levy 9 - com Júpiter, ocorrida no ano de 1994, um tipo de evento que se acredita que ocorra uma vez a cada centenas de anos.