Que tipo de telescópio é o TEH?
Oticamente, o TEH é um refletor Cassegrain, com design Ritchey-Chrétien, da mesma forma que a maioria dos grandes telescópios. Tal design, com dois espelhos hiperbólicos, é conhecido pela boa performance em produção de imagens que cubram largos campos de visão, com a desvantagem de que os espelhos têm formas que são difíceis de se fabricar e se testar. Seu espelho principal precisou ser polido com uma acurácia de apenas 10 nanômetros (1 nanômetro = 1/1.000 micrômetros = 1/1.000.000 milímetros = 1/1.000.000.000 metros), o que corresponde a cerca de 1/65 do comprimento de onda da luz vermelha.
Desenho esquemático da ótica do Telescópio Espacial Hubble.
Aqui mais uma página de um balão vendido e que causou muitos "avistamentos de UFOs" e que está nos documentos.
A nebulosa Pata de Gato (NGC 6334). Esta é uma das maiores regiões de formação de estrelas conhecidas. NGC 6334 fica a 5,5 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião. Esta imagem combina registros do telescópio MPG, em La Silla, no Chile, em filtros azul, verde e vermelho.
O pai dos filhotes, Jasradj, não parecia muito interessado na apresentação dos filhotes.
Quem detém o controle do TEH? Como isso é feito?
Basicamente as agências espaciais norte-americana (NASA) e europeia (ESA), que foram as responsáveis pela construção do TEH, com maiores contribuições financeiras da norte-americana.
O telescópio é controlado por comandos emitidos via ondas de rádio, enviados a partir Centro Goddard Space Flight da NASA, que fica na cidade de Greenbelt, no estado de Maryland dos EUA. Astrônomos indicam ao TEH para onde deve apontar, e computadores controlando os equipamentos acoplados a ele gravam então o resultado das observações.
O Instituto de Ciência do Telescópio Espacial (STScI - Space Telescope Science Institute) é o responsável pela operação científica do telescópio e pela distribuição dos dados produzidos para os astrônomos que os requisitaram. O STScl é operado pela Associação de Universidades para a Pesquisa em Astronomia (AURA - Association of Universities for Research in Astronomy) que fica localizada em Baltimore, também no estado de Maryland, EUA. A operação do TEH é monitorada 24 horas por dia por 4 equipes de controladores de voo.
Quando o TEH foi lançado em órbita, os dados que ele colhia eram armazenados em hoje antiquados gravadores em fita magnética, os quais foram substituídos por chamados SSD, sigla do inglês solid-state drive, que significa unidades de estado sólido, durante as missões de manutenção 2 e 3A. Aproximadamente duas vezes por dia, o TEH envia seus dados para um satélite geoestacionário chamado TDRSS (Tracking and Data Relay Satellite System). O TDRSS envia os dados científicos para uma das duas antenas de microondas, de 18 metros de diâmetro, localizadas no White Sands Test Facility que fica na região de White Sands, no estado do Novo México, EUA. De lá, eles são enviados ao Goddard Space Flight Center e finalmente para o STScl para arquivamento. Esses dados são, finalmente, transmitidos ao Centro de Controle do Telescópio Espacial (STOCC - Space Telescope Operations Control Center) localizado na cidade de Greenbelt.
Ao longo desses anos, como foi feita a manutenção do TEH?
O TEH é o único telescópio espacial já desenvolvido pensando-se na possibilidade de ser feita manutenção por astronautas. A última missão de manutenção realizada foi lançada no dia 11 de Maio de 2009. Nela foram incorporados novos equipamentos ao TEH, com o que de há de mais moderno em termos de produção de imagem e de análise de luz. O TEH passou a literalmente ter novos olhos para observar o Universo, tornando-se assim capaz de obter imagens ainda melhores do que conseguia anteriormente. No total houve 5 missões de serviço como essa, desde quando o TEH foi colocado em órbita em 1990, sendo que a de 2009 foi a última de reparos e atualizações. A próxima, caso houver, será para desativar o TEH. A princípio, espera-se que o TEH funcione bem até o ano de 2013, mas não será surpresa se, mesmo alguns anos depois, ele ainda continuar a fornecer dados úteis e importantes para a comunidade científica internacional.
Abaixo está a descrição de um balão vendido e que causou muitos "avistamentos de UFOs" e que foi anexado nos documentos.
O Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês). O VLT fica no deserto do Atacama, no Chile, a 2,6 mil m de altitude, o que permite um clima extremamente seco e ótimas condições para a observação astronômica. O VLT é o instrumento ótico mais avançado do mundo em funcionamento (o próprio ESO prepara a construção de um ainda maior) e consiste em quatro unidades telescópicas com espelhos centrais de 8,2 m de diâmetro e quatro móveis de 1,8 m.
Devido ao tamanho reduzido da população do animal e por estar isolado em um único local, o leão asiático pode desaparecer devido a algum evento não previsto, como uma doença ou um grande incêndio florestal.
O TEH já “usou óculos”?
Sim! Depois de algumas semanas do lançamento do telescópio, as imagens que eram obtidas mostravam que havia um sério problema com o sistema ótico. Embora as primeiras imagens pareciam ser mais nítidas do que as imagens obtidas por telescópios fixos em solo, o telescópio falhava em conseguir uma focalização perfeita, e a melhor qualidade de imagem que se obtinha era dramaticamente menor do que a esperada.
O espelho era achatado demais nas bordas, por uma questão de apenas 2,2 micrômetros (1 micrômetro = 1/1.000 milímetro). Apesar de aparentemente pequena, essa diferença foi catastrófica, pois introduziu grandes aberrações esféricas, um defeito no qual os raios de luz refletidos nas bordas do espelho focavam num ponto diferente do que os raios que refletiam no centro do espelho.
Como o TEH foi projetado para permitir missões de manutenção, os astrônomos começaram imediatamente a pensar possíveis soluções para o problema, que pudessem já ser implementadas na primeira missão de manutenção, agendada para 1993. Apesar de as empresas Kodak e Itek terem cada uma um espelho de reserva para o TEH, seria impossível trocar o espelho em órbita, e também seria muito caro e levaria muito tempo trazer o TEH de volta à Terra para o reparo.
Ao invés disso, pelo fato de o erro cometido na produção do espelho ser tão bem conhecido, foi implementada a ideia de produzir um novo componente ótico, uma lente, cujos parâmetros podiam ser perfeitamente calculados (teriam o mesmo “erro” de formato do espelho, mas de forma oposta), de maneira a fazer com que todos os raios de luz que passassem por essa lente, convergissem para o mesmo ponto, depois de serem refletidas pelo espelho principal, produzindo assim imagens perfeitas. Os astronautas do ônibus espacial Endeavour instalaram o dispositivo em 1993, o qual funcionou perfeitamente, como planejado.
Aqui mais um formulário "padrão" para registrar os relatos o que demostra uma organização devido a quantidade e na busca de semelhanças entre os relatos.
Esta concepção artística mostra as antenas do projeto Alma.
Os escolhidos foram: Kuvam (para o macho), Kalika, Keladi (nome de uma rainha indiana) e Kanya (nome de uma divindade indiana).
Por que o TEH também pode ser chamado de Observatório?
Porque ele leva consigo vários instrumentos, que lhe permitem realizar diversas coisas além de simplesmente coletar luz (visível aos olhos humanos), em seu conjunto de espelhos. Ao longo desses 20 anos, o TEH carregou consigo vários instrumentos que já foram desativados. Em missões de manutenção em 1993, 1997, 1999, 2002 e 2009, foram acoplados novos aparelhos ao TEH. Atualmente ele conta com 6 instrumentos, que são basicamente câmeras, que obtém imagens, e espectrógrafos, que analisam a luz: NICMOS (Near Infrared Camera and Multi-Object Spectrometer, uma câmera infravermelha/espectrômetro); ACS (Advanced Camera for Surveys, câmera para mapeamento de luz visível); WFC3 (Wide Field Camera 3, uma câmera de luz visível com campo de visão largo); COS (Cosmic Origins Spectrograph, um espectrógrafo de luz ultravioleta); STIS (Space Telescope Imaging Spectrograph, um espectrógrafo e câmera de luz visível); FGS (Fine Guidance Sensors, três sensores que servem para monitorar “estrelas guias” e manter assim o TEH apontado para a direção correta).
Quais as vantagens e desvantagens de se colocar um telescópio no espaço?
A principal vantagem é que a luz que vem do espaço não precisa atravessar a atmosfera terrestre antes de chegar ao espelho do telescópio. A atmosfera causa ligeiros desvios no rumo da luz, o suficiente para impedir que objetos que tenham tamanho muito, muito pequeno no céu possam ser vistos claramente. Suas imagens acabam ficando “borradas”. Estando fora da atmosfera, só objetos muito, muito, muito, muito pequenos ainda ficam borrados, os “só” muito, muito pequenos já são visíveis claramente. Além disso, mesmo o Sol não estando no céu, a presença da atmosfera faz com que o céu do lado da Terra em que está noite seja “ligeiríssimamente” não completamente escuro, olhando-se a partir da superfície terrestre. A luz que está iluminando o lado onde está dia acaba se espalhando por toda a atmosfera, e uma pequeníssima parte dessa luz consegue “iluminar” o céu do lado em que está noite. Estando acima da atmosfera, o fundo “preto” do céu é preto mesmo!
Por outro lado, pelo fato de sua órbita ficar numa região em que a atmosfera é rarefeita, mas não totalmente inexistente, a atmosfera fica constantemente mudando suas propriedades, de uma forma que não é possível prever perfeitamente. A sua densidade, na altitude onde o TEH fica, varia de acordo com muitos fatores, o que faz, por exemplo, com que a previsão da posição do TEH em 6 semanas já poderia conter um erro de até 4.000km, o que faz ser necessário um monitoramento constante de sua trajetória e das propriedades de seu movimento.
Tomar a decisão entre construir um telescópio fixo em solo, e um espacial como o TEH, atualmente e principalmente nos próximos anos e décadas, é algo bem complexo. Mesmo antes de o TEH ter sido lançado, técnicas especiais em telescópios fixos, tais como a Aperture Masking Interferometry, já obtinham resolução de imagem, em luz visível e luz infravermelha, melhores do que o TEH poderia atingir. Desde então, avanços em Ótica Adaptativa, tem melhorado ainda mais a capacidade de obter imagens de alta resolução, principalmente com luz infravermelha. Mas a escolha de se usar a óptica adaptativa de um telescópio fixo, e um telescópio como o Hubble, depende muito dos detalhes específicos que se esteja pesquisando. Na luz visível, a ótica adaptativa só serve na prática para se obter imagens em relativamente pequenos campos de visão, enquanto que o TEH consegue obter imagens em luz visível de alta resolução em campos de visão bem largos.
Também apenas uma fração pequena de objetos astronômicos é acessível à produção de imagens de alta-resolução por telescópios fixos. Em contraste, o TEH pode produzir imagens de alta resolução de qualquer parte do céu noturno, e de objetos de luminosidade extremamente baixa.
Está é a segunda de duas páginas com os recortes de uma reportagem sobre um ocorrido bastante significante.
O pôr do Sol em Paranal. Duas vezes por ano, o pôr do Sol ocorre exatamente atrás do complexo de telescópios da perspectiva de quem está nas montanhas Armazones, a 20 km de distância.
A instituição afirma que foram sugeridos mais de 1,3 mil nomes para os filhotes.
Qual a distância focal do espelho principal do TEH?
A distância focal do espelho principal do TEH é de cerca de 57,6 m.
O TEH só consegue observar luz visível aos olhos humanos?
Não. Seu espelho e os aparelhos acoplados foram projetados de tal maneira a lhe permitir conseguir “enxergar” luz infravermelha e ultravioleta também.
Quanto custou o TEH?
O custo inicialmente estimado para o projeto era de cerca de US$ 400 milhões. Só para concluir a construção do TEH, foram gastos em torno de US$ 2,5 bilhões. O gasto total dentro desses 20 anos de funcionamento estima-se que é da ordem de US$ 7 bilhões.
Quando a história do Telescópio Espacial Hubble (TEH) realmente começou?
Pode-se dizer que o início da história do TEH remonta ao ano de 1946, quando o astrônomo Lyman Spitzer (que hoje dá nome a outro telescópio espacial, o Spitzer, que produz imagens de radiação infravermelha) escreveu o artigo “Vantagens astronômicas de um observatório extraterrestre”.
O início da construção propriamente dita do TEH, por sua vez, pode ser marcada pelo início do polimento de seu espelho principal, feito na Perkin-Elmer Corporation, na cidade de Danbury, no estado Connecticut dos EUA, em Maio de 1979.
O telescópio espacial Spitzer.
Entre os arquivos está está primeira de duas páginas com os recortes de uma reportagem sobre um ocorrido bastante significante.
A Lua em Cerro Paranal. A imagem foi registrada quando a Lua estava saindo do céu e o Sol começava a aparecer, no lado oposto. Este é o momento em que o conjunto de telescópios param seus trabalhos e os astrônomos se preparam para descansar após uma longa noite de observações.
Filhote brinca com a mãe, Joy. Os animais nasceram no dia 14 de julho de 2011.
Os "penitentes brancos". Apesar de não ter relação com a astronomia, essas estranhas formações de gelo ficam na planície Chajnantor, próximo ao local da construção do projeto Alma. As lâminas de gelo são formadas a partir da "competição" entre a sublimação e o derretimento.
Zoo de Zurique apresentou quatro filhotes de leão asiático (Panthera leo persica).
Qual é a área coletora de luz que o TEH possui?
A área coletora de luz do TEH é de cerca de 4.5m², devido à forma do seu espelho principal, que não é um círculo completo (se o fosse, a área coletora seria de πr² = 3,14159.(2,4)² = 18,09557m².
Outra página com um formulário "padrão" bem detalhado sobre sobre os registros das observações de objetos.
Concepção artística mostra o recém-descoberto sistema planetário Gliese 581. O planeta Gliese 581e (em primeiro plano) é um dos mais leves conhecidos fora do Sistema Solar, com cerca do dobro da massa da Terra. No total, o sistema tem quatro planetas conhecidos até 2011.
A onça de pelagem negra é fruto de uma variação melânica.
Qual a velocidade do TEH e a que intensidade de aceleração ele está submetido?
A velocidade orbital do TEH é de cerca de 7.500 m/s, ou 27.000 km/h. Na altitude em que se encontra, a aceleração (que é centrípeta) a que o TEH, devido à atração gravitacional do planeta, é de cerca de 8,2 m/s².
Mais uma página bem detalhada sobre a observação de um objeto.
A lua minguante. O ESO registrou exposições de 0,1 segundo com um filtro próximo ao infravermelho (856 nm; FWHM 14 nm).
Os filhotes de guepardo - um dos animais mais rápido do planeta - nasceram no dia 23 de julho de 2011. O tempo médio de vida da espécie é 20 anos.
Quanto pesa o TEH?
O TEH pesa cerca de 11 toneladas ou 11 mil quilos.
Quais as dimensões do TEH?
O comprimento do tubo principal do telescópio é de cerca de 13,1 metros (um gol de futebol de campo possui cerca de metade disso, 7m de largura). O espelho principal possui um diâmetro de 2,4 metros. Comparado com outros telescópios existentes em solo, o TEH pode ser considerado um telescópio de porte médio. Os famosos telescópios Gemini possuem cada um, por exemplo, espelhos com diâmetro de cerca de 8m.
Quantas voltas o TEH completa ao redor da Terra por dia?
Ele completa em média cerca de 15 voltas por dia. Assim, demora cerca de 96 min, ou 01h36 min, para completar uma volta ao redor do planeta.
Esta página o relato e o rascunho de um objeto que pode ser observado por cerca de 30 minutos.
A nebulosa M1-67. Esta nebulosa está ao redor de uma estrela Wolf-Rayet, chamada de WR124. Essas estrelas iniciam sua vida com dezenas de vezes a massa do Sol, mas perdem a maior parte para poderosos ventos que, por sua vez, são responsáveis pela formação da nebulosa.
Esses filhotes de guepardo visitaram seu novo lar no zoo de Rostock, na Alemanha.
Nesta página o desenho de dois objetos que foram avistados pela manhã em 1994.
"Balé" de galáxias. O par de galáxias NGC 1531/2 está a 70 milhões de anos-luz da Terra, no sul da constelação Eridanus, ou Eridano. A galáxia em espiral em primeiro plano está tão próxima de sua companheira que fica deformada. Um dos seus braços chega a ficar torcido e nuvens de poeira e gás são visíveis acima de seu disco. O "balé" também leva à criação de estrelas massivas na galáxia ao fundo da imagem. Elas aparecem em púrpura.
Na Alemanha, estes filhotes de guepardo conheceram sua nova casa.
A que distância o Telescópio Espacial Hubble (TEH) se encontra da superfície terrestre?
Sua distância à superfície terrestre varia, mas sempre fica entre 561 km e 566 km. Vale lembrar que o raio da Terra é de cerca de 6.300 km, e que a distância do centro da Terra ao centro da Lua é de cerca de 384.000 km.
Está é a outra reportagem mencionada na postagem anterior que faz parte dos arquivos liberados pelo governo Britânico.
Concepção artística mostra o local do Alma, o maior projeto de astronomia na superfície da Terra. O grupo de antenas é uma colaboração entre Europa, leste asiático, América do Norte e Chile que é o local do projeto.
Com apenas 12 dias de vida, o pequeno Carlo deu os primeiros passos acompanhado dos pais.
Conteúdos no Deep Field
A imagem final revelou uma panóplia de galáxias distantes, ténues. Conseguiu-se identificar cerca de 3000 galáxias, com galáxias irregulares e em espiral nitidamente visíveis, embora algumas galáxias do campo estejam a escassos pixels de distância umas das outras. Ao todo, o HDF parece revelar menos de 10 estrelas; a maioria dos objetos no campo são galáxias distantes.
NO HDF encontram-se cerca de 50 objetos como um ponto azul. Muitos deles parecem estar associados com galáxias nas proximidades que, em conjunto, formam cadeias e arcos: possivelmente serão regiões de atividade intensa de formação de estrelas. Outros poderão ser quasares distantes. Inicialmente os astrônomos descartaram a hipótese de alguns destes pontos serem anãs brancas, devido a serem demasiado azuis para serem consistentes com as teorias de então sobre a evolução deste tipo de estrela. No entanto, trabalhos mais recentes revelaram que muitas anãs brancas tornam-se pregressivamente mais azuis com a idade, sustentando a ideia de que o HDF pode conter anãs brancas.
Este caso alem dos documentos estavam juntos a reportagem feita em dois jornais diferentes. Aqui está uma destas reportagens.
Está é a região de formação estelar M 17.
Funcionários do zoológico de Melbourne carregam dois bebês de panda vermelho momentos antes de vaciná-los.
Concepção
Um dos objetivos dos astrônomos que conceberam o Telescópio Espacial Hubble (HST) era o de poder usar uma grande resolução óptica para estudar galáxias distantes a um nível de detalhe impossível de conseguir a partir da superfície terrestre. Embora tenham sido detectados problemas com os espelhos à data do seu lançamento para o espaço, estes sabiam que o Hubble conseguiria alcançar galáxias ainda mais longínquas.
À distância destas galáxias, a luz demora bilhões de anos a alcançar a Terra, pelo que as observações de agora correspondem ao estado dessas galáxias há bilhões de anos atrás. Desta forma, ao aumentar o alcance do Hubble, os cientistas poderão estudar como evoluiu o espaço.
Após a anomalia ter sido corrigida durante a missão STS-61 do Ônibus Espacial, em 1993, as agora excelentes capacidades do telescópio foram usadas para estudar galáxias incrivelmente distantes, cuja luz recebida era extremamente ténue (daí a necessidade de longos períodos de exposição). O Medium Deep Survey (MDS) usou a câmera Wide Field and Planetary Camera 2 (WFPC2) para obter images profundas de zonas aleatórias do espaço, enquanto os outros instrumentos eram utilizados para observações agendadas. Simultaneamente, outros programas dedicavam-se a galáxias já conhecidas por observações terrestres. Todos estes estudos revelaram diferenças substanciais entre as propriedades das galáxias nos dias de hoje e as que existiram há bilhões de anos atrás.
Mais de 10% do tempo de observação do Hubble é designado como Director's Discretionary (DD) Time e é tipicamente atribuído como prêmio a astrônomos que desejem estudar fenómenos pontuais emergentes, como supernovas. Com a confirmação de que as ópticas corretivas no Hubble estavam bem instaladas, Robert Williams, o então diretor do Space Telescope Science Institute (Instituto de Ciência Espacial Telescópica), decidiu dedicar uma boa parte do seu tempo DD para estudar galáxias distantes, em 1995. O Comité de Avisos a Institutos especial recomendou que a WFPC2 fosse utilizada para obter imagens celestes a grande latitude galática, utilizando vários filtros ópticos, e seria formado um grupo de trabalho para desenvolver e implementar o projeto.
A instalação de ópticas corretivas no Hubble traria melhorias dramáticas na qualidade das suas imagens, o que encorajava tentativas de obter imagens muito profundas de galáxias distantes.
Essa é outra página sobre o caso onde um piloto da RAF morreu ao investigar um ovni, vale lembrar que é um caso é muito misterioso pois o avião foi removido intacto das águas com o corpo do piloto e durante o caminho para a base o corpo do piloto e alguns instrumentos de voo sumiram. Em breve este é mais um caso que vai ser detalhado na Desvendando Mistérios.
A rádio galáxia Centauro A. Segundo o ESO, essa é uma das regiões mais estudadas do céu que pode ser visto do sul do nosso planeta.
Suas grandes e poderosas unhas servem para quebrar cupinzeiros. O filhote nasceu em maio de 2011 e na época da foto tinha 9,2 kg, mas um adulto pode chegar a 70 kg e 1,65 cm de comprimento.
Hubble Deep Field
O Hubble Deep Field (HDF) (em português pode ser traduzido como Campo Profundo Observável do Hubble) é uma vista de uma pequena região do hemisfério celestial norte, baseada no resultado de uma série de observações do Telescópio Espacial Hubble. Ao todo, cobre uma área do céu de 144 segundos de arco, esse equivalente angular é o mesmo de uma bola de ténis vista a uma distância de 100 metros; A composição final foi montada através de 342 exposições em separado tiradas com a câmera Wide Field and Planetary Camera 2 do Telescópio Hubble ao longo de 10 dias, entre 18 de Dezembro e 28 de Dezembro de 1995.
O angulo de visão é tão reduzido que apenas aparecem visíveis algumas estrelas da Via Láctea; praticamente todos os 3,000 objetos visíveis na imagem são galáxias, entre as quais encontram-se algumas das mais recentes e mais distantes conhecidas até à data. A revelação deste número elevado de galáxias recém-formadas tornou o HDF uma imagem de referência no estudo da formação do universo, já tendo sido a fonte de praticamente 400 publicações científicas desde a sua criação.
Três anos após as observações do HDF, a região do hemisfério celestial sul foi fotografada seguindo um método semelhante, ao qual se deu o nome Hubble Deep Field Sul. As semelhanças entre as duas regiões levaram os cientistas a acreditar que o Universo é uniforme em largas escalas e que o planeta Terra ocupa uma região típica no universo (o princípio cosmológico). No ano 2004 seria criada uma imagem ainda mais profunda, designada Hubble Ultra Deep Field, com um total de 11 dias de observação.
O Hubble Deep Field.